sexta-feira, 31 de agosto de 2012

ARTROSE? DISCOPATIA? SOCORRO!


COMO ASSIM: ARTOSE E DISCOPATIA AOS 43 ANOS?

O susto que levei ao ler o laudo da tomografia computadorizada de minha cervical foi grande: artrose, uncartrose, discopatia e encolhimento do lado direito.
Eu sentia no corpo que havia algo errado, mas não imaginava tanto....
Decidi investigar um pouco mais sobre cada problema para definir como cheguei a esse quadro.

DISCOPATIA DEGENERATIVA: À medida que envelhecemos, os discos localizados entre as vértebras também sofrem um processo de desgaste, perdendo uma quantidade significativa do conteúdo líquido e, consequentemente, um pouco de sua capacidade amortecedora. A perda de líquidos também diminui a espessura dos discos e a distância entre as vértebras. Com o tempo, o material gelatinoso dentro do disco pode ser forçado para fora através de minúsculas rupturas, resultando em hérnias de disco.
Todas estas alterações são mais freqüentes em pessoas que fumam e aquelas que executam trabalhos pesados com sobrecarga de peso. Pessoas obesas também apresentam um risco maior. Assim como uma lesão aguda (ex.: uma queda).
 Dores nas costas e na região do pescoço são as manifestações mais comuns, variando de pessoa para pessoa e de acordo com o local da coluna vertebral afetado. Assim como dormências ou dores severas e incapacitantes. Se o disco afetado estiver na região do pescoço, os sintomas podem incluir dores cervicais ou no braço. Na coluna inferior, os sintomas incluem dores lombares, nas nádegas ou nas pernas. A dor tende a piorar com os movimentos de extensão da coluna. Por exemplo: ao se abaixar para amarrar um cadarço ou ao se esticar para alcançar algo em uma prateleira mais alta. É um problema evolutivo e sem cura.

ARTROSE: é uma doença crônica, consequente da progressiva deterioração da cartilagem articular, originando dor e rigidez articular e uma limitação dos movimentos que, nos casos mais graves, pode provocar o insuficiente funcionamento da articulação afetada.

UNCOARTROSE: é o conjunto de alterações em consequencia da artrose na coluna cervical. Por exemplo, formação de osteófitos, ou bicos-de-papagaio, que tendem a fundir as vértebras. Concomitantemente, há hipertrofia dos ligamentos e das outras articulações da coluna vertebral. Este conjunto de alterações pode determinar uma redução do canal vertebral e dos forâmenes de conjugação. O canal vertebral contém a medula espinhal, que é uma estrutura nervosa responsável pela transmissão de todos os impulsos nervosos que chegam dos membros ao cérebro e que levam os estímulos nervosos do cérebro para os nervos e, conseqüentemente, para os músculos do corpo. Os forâmenes de conjugação são passagens laterais da coluna cervical por onde passam as raízes nervosas que formam os nervos para os membros superiores.

Não há como negar que a mudança drástica de minha vida profissional foi uma grande contribuidora para o desenvolvimento de tais problemas. Mais de 25 anos como treinadora física, fazendo treinos pesados, estimulando meus limites. De repente, paro com tudo, mudo de profissão, virando funcionária pública e trabalhando 8h em serviços burocráticos (computador, papelada, atendimento ao público, ambiente estressante e sem estrutura). Meu corpo ficou revoltado, minha musculatura enfraqueceu, e, com a ajuda de meu novo trabalho, conheci a tão famosa LER (Lesão por Esforço Repetitivo). O fato de ignorar as primeiras dores (cerca de 6 meses atrás), por achar ser apenas falta de exercícios físicos, somado à rotina profissional, piorou o quadro. 
Se, inicialmente, era apenas artrose, com o tempo veio a discopatia e todas suas consequências.
Agora só me resta conviver com tais problemas, pois não há cura. 
Cuidar para que não haja evolução, fazendo atividades físicas ideais (ioga, hidroginástica, caminhadas, transport, reforço muscular sem sobrecarga e alongamentos). Fugir de atividades impactantes, como corrida, natação e musculação com sobrecarga. 


domingo, 5 de agosto de 2012

MEU NOVO COLAR

É impressionante como a mudança de rotina pode trazer surpresas. Infelizmente, algumas desagradáveis.
A diminuição drástica de atividades físicas, aliada ao aumento de serviço burocrático (revisão de documentos e uso constante de computador) provocou uma lesão em minha cervical. Começou com uma dorzinha que, com o tempo tornou-se insuportável a ponto de ter que imobilizar o local.
O meu erro foi não ter dado atenção à dor inicial (faz mais de 6 meses que sinto a dor). Achei que apenas precisasse de reforço muscular, mas me enganei.
Chegou a ponto de doer muito após o treino.
AGORA ESTOU AQUI, DE COLAR, TENTANDO DIGITAR! rsrsrsrs

DICA: escute os sinais de seu corpo, mesmo que pareçam idiotas!